A GRANDE DEPRESSÃO, ISTO É, O ABISMO.

arteiros! como conseguem mudar tanto a realidade de quem somos!

São pequenos abismos os responsáveis por separar homens dos meninos, ricos dos pobres, os que almejam daqueles que fazem acontecer, dos que falam, daqueles que fazem, dos entusiastas, dos tristes — atas (sequer me dei ao luxo de procurar se essa palavra existe, mas é como eu sempre digo…Se disse, logo, agora existe, aliás, tenho certeza que o grande Descartes concordaria com essa afirmação.).

O abismo é um verdadeiro apartheid. Sim, é quando as realidades são separadas e o abismo multiforme surge nas múltiplas vidas no mundo afora de maneira singular.

Sabe aquela história de que cada um sabe onde aperta o calo? então, é basicamente isso.

Confesso que eu tenho um abismo de coisas para dizer, recursos para usar e me expressar, mas ainda assim, existe um abismo que insiste em me impedir de continuar.

Abismo. Não…melhor, abismos. Todos nós temos, estamos rodeados deles, estão em todos os cantos, mas a grande verdade é que cabe a nós aprendermos a lidar com isso.

Falei de abismo, mas na verdade, falo de pontes, sim, pontes. os abismos nos dão as oportunidades de construir pontes, estabelecer conexões, de se conectar e assim, transformar, cuidar, amar, aprender e criar.

É preciso coragem saber olhar para o coração do abismo e compreender porque insiste em nos separar e por qual razão ele tanto se alegra em destruir pontes e estabelecer barreiras.

Sigamos pois um caminho contrário, proponha então que olhemos para nossos abismos internos ou externos e os encaramos, busquemos uma resolução para assim trilharmos levemente pela vida que o grande Criador nos deu.